SEJA BEM VINDO(A)!

Espero que este blog possa abençoar a sua vida! Um grande abraço.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012






Entenda a dislexia

Pesquisa recente da IDA, a Associação Internacional de Dislexia, mostra que entre 5% e 17% da população mundial sofrem com o distúrbio. Os primeiros sinais podem ser detectados já no processo de alfabetização, pois crianças com o problema encontram mais barreiras na compreensão.

Dificuldades para ler e escrever, letra cursiva disforme e lentidão para aprender. Antes de sobreca
rregar a criança de castigos e responsabilidades, procure investigar se ela não sofre do transtorno. Situações corriqueiras "como confundir a direita com a esquerda, dificuldade em usar mapas e amarrar os sapatos também fazem parte do diagnóstico de um dislexo", revela a presidente da Associação Brasileira de Dislexia, Rosemari Marquetti de Mello.

Para quem vive o problema ou convive com ele, é importante, antes de tudo, ter consciência de que não está lidando com uma doença. A fonoaudióloga Fabiana Werneck, da Clínica Movimentos, no Rio de Janeiro, esclarece: "Ressalto que a dislexia é uma dificuldade, não uma patologia. É um problema da linguagem que independe do sexo, do nível econômico e do grau de inteligibilidade, pois os pacientes com dislexia têm inteligência normal". Por esse motivo, a presidente da Associação Brasileira de Dislexia defende que os dislexos devem levar uma rotina comum: "Ele não é um deficiente. Ele tem todas as condições de frequentar uma escola normal, mas deve ser objeto de uma atenção diferenciada dos professores".

As especialistas afirmam que o transtorno é invariavelmente genético, mas Rosemari Marquetti de Mello ressalva: "Não quer dizer que, seu o seu pai tiver, você terá. Pode pular algumas gerações. Isso decorre de alguns genes que apresentam cromossomos alterados, podendo vir do pai ou da mãe".

Um dos desafios para os dislexos é associar as letras com o som. "A criança ouve uma palavra e o cérebro identifica de maneira diferente. Por exemplo, letras como o 'v' e o 'f', que são muito parecidos, causam muita confusão", continua Marquette de Mello, que destaca o diagnóstico como a parte mais complexa do processo: "Ele deve ser feito através de uma equipe multiprofissional: psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos e neurologistas. Fora isso, ainda existem os formulários dados aos pais e professores para avaliar as dificuldades externas ao paciente. É um diagnóstico por exclusão. Se identificarmos, por exemplo, uma menor inteligibilidade da criança, a possibilidade de ela ser dislexa está descartada".

O tratamento é feito de maneira educacional: "Com o diagnóstico pronto, a criança vai ser encaminhada para um fonoaudiólogo, que vai cumprir o papel de reabilitar e minimizar as dificuldades", conta Fabiana Werneck. Ela sugere que a terapia seja acompanhada de ajuda psicológica: "Essa dificuldade acaba gerando uma frustração. E quando essa criança tem dificuldade de lidar com isso é recomendável o apoio de um psicólogo. Muitas vezes a criança se fecha, fica insegura, envergonhada".

Por não se tratar de uma doença, a dislexia não tem uma cura. "Quem nasce dislexo, morre dislexo. Mas o ser humano tem uma capacidade fantástica de adaptação que, dependendo do treino, o paciente pode atingir resultados impressionantes", conta Marquetti de Mello, que faz coro com a fonoaudióloga da Clínica Movimentos: "O paciente vai carregar isso para o resto da vida. Ele precisa ser trabalhado e estimulado através de tratamentos fonoaudiólogos e também psicológicos, para, com o tempo, conseguir administrar essa dificuldade". Texto de Sylvio Netto

Marcadores: Escolas, Pais

sábado, 6 de outubro de 2012

                               ÁUDIODESCRIÇÃO


                 O que é audiodescrição
O recurso consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como, por exemplo, expressões faciais e corporais que comuniquem algo, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela.
A audiodescrição permite que o usuário receba a informação contida na imagem ao mesmo tempo em que esta aparece, possibilitando que a pessoa desfrute integralmente da obra, seguindo a trama e captando a subjetividade da narrativa, da mesma forma que alguém que enxerga.
As descrições acontecem nos espaços entre os diálogos e nas pausas entre as informações sonoras do filme ou espetáculo, nunca se sobrepondo ao conteúdo sonoro relevante, de forma que a informação audiodescrita se harmoniza com os sons do filme.
audiodescrição.com.br
laboretoreproduccoes.com.br

                                          MAIS DETALHES

              A áudiodescrição é uma técnica usada para descrever imagens, com a finalidade de proporcionar as pessoas com deficiência visual uma melhor ou ampla compreensão do contexto em que estão presenciando. Por exemplo quando se conta uma história infantil para uma criança DV (deficiente visual), deve-se ler o texto e depois descrever com objetividade as figuras, desenhos, fotos, ou seja, as imagens nela contida. Deve-se ter cuidado nessa descrição para que as figuras de primeiro plano sejam bem retratadas, e não se detalhe demais as imagens para não confundir o ouvinte. O "descritor"( grifo meu), precisa ter a sensibilidade de relatar as cenas de forma precisa e muito objetiva. Isso vale para todo tipo de testo com ilustração. Há alguns estudiosos, que preferem relatar primeiro as cenas e depois o texto. Porém, na opinião de alguns alunos com deficiência visual, eles compreendem melhor se o texto for lido antes da descrição das cenas. O professor deve combinar contudo, com o ouvinte o que ele prefere.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ENDEREÇOS DE ATIVIDADES ON LINE DE ALFABETIZAÇÃO

 Algumas colegas me pediram endereços de jogos on line de alfabetização,  esses endereços são  de repositórios de objetos de aprendizagem, excelentes com uma variedade enorme de atividades on line que podem e devem ser usadas com todas as crianças com ou sem deficiência. CABE AO PROFESSOR SELECIONAR AS ATIVIDADES ADEQUADAS PARA O NÍVEL, IDADE, POSSIBILIDADES E INTERRESSES DO ALUNO:

1-  www.sol.eti.br
2-  www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/capas/jogos/jogos-de-alfabetização.php
3-  www.imagem.eti.br
4-  www.jogadasonline.blogspot.com
5 - http://iguinho.ig.com.br/
6- atividadesescolaresonline.blogspot.com.br
7 - http://.brincandoseaprende.com.br/index.php?id=3114


LINKS DE SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA DOWLOAD:

1 - Quadradinhos da Mônica (versão não compatível com o windows 7)
2- http://www.tuxpaint.org/?lang=pt.br.
3- http://www.niedunicamp.br/~hagaque/
4- http//gcompris.net/-pt-

sexta-feira, 13 de julho de 2012

                       OBJETOS DE APRENDIZAGEM (OA)

    
 Objeto de aprendizagem (OA) é uma unidade de instrução/ensino reutilizável. De acordo com o Learning Objects Metadata Workgroup, objetos de aprendizagem (Learning Objects) podem ser definidos por "qualquer entidade, digital ou não digital, que possa ser utilizada, reutilizada ou referenciada durante o aprendizado suportado por tecnologias".
Um objeto de aprendizagem pode ser usado em diferentes contextos e em diferentes ambientes virtuais de aprendizagem, para atender a esta característica, cada objeto tem sua parte visual, que interage com o aprendiz separada dos dados sobre o conteúdo e os dados instrucionais do mesmo. A principal características dos objetos de aprendizagem é sua reusabilidade, que é posta em prática através de repositórios, que armazenam os objetos logicamente, permitindo serem localizados a partir da busca por temas, por nível de dificuldade, por autor ou por relação com outros objetos. Um exemplo desse tipo de repositório é o Portal do Professor, mantido pelo Ministério da Educação do governo brasileiro.
       Para que um objeto de aprendizagem possa ser recuperado e reutilizado, é preciso que esse objeto seja devidamente indexado (preenchimento dos metadados) e armazenado em um repositório. Contudo o preenchimento de metadados ainda é o gargalo no desenvolvimento dos OAs e um fator desestimulante de sua criação. Isto porque a indexação é um processo muito trabalhoso e que demanda muito tempo. Além disso, muitos criadores de OAs e indexadores têm dúvidas sobre com que valores preencher os metadados ou há interpretações diferentes sobre os valores a serem fornecidos. Os resultados são metadados incompletos, com valores ambíguos ou semanticamente inconsistentes, o que acaba por prejudicar a recuperação e, consequentemente, a reutilização dos OAs.
     O objeto de aprendizagem pode ser dividido em três partes distintas: O objetivo, em que o aprendiz busca as informações a respeito do campo em que o seu objeto de aprendizagem vai intervir; o conteúdo institucional, no qual serão previstas as ferramentas de criação de um objeto de aprendizagem; a prática, ou feedback, que é quando o aprendiz irá fazer os testes necessários no objeto de aprendizagem para verificar se o objeto supriu as expectativas propostas na primeira parte do projeto. Caso isso ocorra, o aprendiz poderá voltar ao seu objeto e atualizá-lo sempre que precisar.
 Os objetos de aprendizagem são recursos excelentes para se trabalhar com todas as crianças, favorecem o desenvolvimento de habilidades, melhoram a concentração e contribuem para a aquisição de conteúdos, entre outros.

Endereços de repositórios de objetos de aprendizagem:
http://www.tuxpaint.org/
http://www.nied.unicamp.unicamp.br/pt-hagaque/
http://gcompris.net/

Referências:

http://www.microsoft.com/brasil/educacao/parceiro/objeto_texto.mspx#EVB
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Objeto_de_aprendizagem
http://informaticaeeducacaoblog.blogspot.com.br/2008/05/objetos-de-aprendizagem.html

segunda-feira, 18 de junho de 2012




Links interessantes sobre Tecnologia Assistiva


  1. Braille Fácil (instalação e programa) (1,26 Mb)
  2. DosVox e MiniVox (instalação e programa) (30 Mb)
  3. LentePro (instalação e programa) (250 Kb)
  4. Simulador de Teclado (programa) (42 Kb)

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Só  para nos alegrar, minha cidade Natal/RN.









Dificuldades no AEE

 Uma das maiores dificuldades que tenho enfrentado nestes quase quatro anos que estou no AEE - Atendimento Educacional Especializado, é a de planejar objetivos específicos e estratégias de ensino para as crianças com TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento). Li um pouco sobre o assunto e entrei em alguns sites de atividades relacionados com o mesmo, parece que tudo funciona bem na elaboração das atividades; contudo na prática é diferente, nada funciona realmente como planejamos. Como é difícil penetrar no mundo dessas crianças. Como não é fácil o acesso ao mundo delas. Fico preocupada, pensando se estou fazendo ou aplicando as estratégias certas. Algumas vezes, com determinado aluno  (tenho 4 com TGD) obtenho respostas positivas. Todas as atividades são voltadas para a interação, comunicação e socialização.Tenho aplicado diferentes metodologias, como o uso de recursos muito visuais, sonoros e software educativos, um dos alunos responde bem a dança então, dançamos, utilizo CDs de brinquedos cantados, e nas danças representamos ou tentamos realizar algumas coreografias que inventamos de acordo com a música.Utilizo também, entre outros, instrumentos musicais e para um dos meus alunos, esse recurso, as vezes o faz interagir com os colegas ou apenas  se interessar pelo instrumento, pois o pega e se afasta para tocá-lo andando pela sala. Nesses momentos fico feliz pois por um breve instante o aluno se interessou por algo. Outro aluno, não se interessa por nenhum desses recursos, mas participa bem de atividades no computador e mesmo sem usar a linguagem oral, reivindica sempre esse recurso, puxando pelo meu braço para levá-lo até o computador ou simplesmente quando chega na SRM, vai direto para a cadeira do computador e se senta , fica esperando o tempo que for necessário sem se mexer.
Bem, queria apenas  compartilhar um pouco das minhas preocupações e ansiedades no meu trabalho.

terça-feira, 12 de junho de 2012

                              
Síndrome de Ehlers Danlos
   

Por Débora Carvalho Meldau

A síndrome de Ehlers-Danlos, também conhecida pelo nome cutis elástica, trata-se de uma rara patologia hereditária do tecido conjuntivo, resultante de um defeito na síntese de colágeno (tipo I ou III). O colágeno é um componente do tecido conjuntivo que auxilia os tecidos a resistir à deformação. Este defeito hereditário pode ter causas distintas. Pode tratar-se de um defeito na atividade do procolágeno peptidase na retirada das extremidades não-helicoidais do procolágeno, ocasionando a formação de fibrilas colágenas defeituosas, bem como uma mutação do gene responsável por codificar a enzima lisil-hidroxilase, essencial para a modificação pós-transacional da lisina em hidroxilisina, levando à redução da resistência da molécula de colágeno.
Antigamente, existiam 10 tipos reconhecidos desta síndrome. No ano de 1997, estudiosos propuseram outra classificação que diminuiu para 6 tipos, sendo estes os principais, embora possam existir outros. São eles:
  • Hipermobilidade (tipo 3): acomete 1 em cada 10.000 a 15.000 nascidos vivos, causado por um gene autossômico dominante ou autossômico recessivo. A hipermobilidade é a característica marcante deste tipo da síndrome de Ehlers-Danlos.
  • Clássico (tipo 1 e 2): acomete cerca de 1 em cada 20.000 a 50.000 nascidos vivos, resultante de uma herança autossômica dominante, alterando o colágeno tipo IV, bem como o tipo I. O tipo 1, habitualmente apresenta-se com envolvimento severo de pele, enquanto o tipo 2 apresenta-se com brando a moderado comprometimento de pele.
  • Vascular (tipo 4): trata-se de um defeito de caráter autossômico dominante da síntese do colágeno tipo III, acometendo aproximadamente 1 em cada 100.000 a 250.000 nascidos  vivos. Este tipo é considerado um dos mais graves da síndrome em questão, pois os vasos sanguíneos o órgãos são mais propensões a sofrer rupturas. Pacientes com este tipo da síndrome de Ehlers-Danlos normalmente apresentam características faciais típicas, como olhos grandes, queixo pequeno, nariz e lábios finos; estatura pequena; pele delgada, translúcida e pálida. Aproximadamente 1 em cada 4 portadores do tipo vascular da síndrome desenvolvem um sério problema de saúde por volta da segunda década de vida, e mais de 80% desenvolvem complicações com risco de vida ao redor da quarta década de vida.
  • Cifoescoliose (tipo 6): trata-se de um defeito hereditário autossômico recessivo, em decorrência da deficiência da enzima lisil hidroxilase. Esta forma da síndrome é muito rara, havendo menos de 60 casos relatados até o momento. Caracteriza-se por uma curvatura da coluna vertebral que evolui com o tempo, olhos frágeis e intensa fraqueza muscular.
  • Arthrochalasia (tipo 7A e 7B): esta forma é rara, apresentando aproximadamente 30 casos relatados, e ocorre devido a um comprometimento do colágeno tipo I. Caracteriza-se por articulações altamente soltas e instáveis, acometendo os quadris, o que pode resultar em osteoartrite e graves fraturas.
  • Dermatosparaxis (tipo 7C): também é rara, havendo em torno de 10 casos relatados, e caracteriza-se pela alta fragilidade e flacidez da pele.
As manifestações clínicas variam de acordo com o tipo da síndrome de Ehlers-Danlos que o paciente possui. Os principais sinais clínicos e sintomas englobam:
  • Articulações instáveis, propensas a entorses, luxações, subluxações e hiperextensão;
  • Início precoce de osteoartrite;
  • Fácil ocorrência de contusões;
  • Disautonomia, comumente acompanhada por doença cardíaca vascular;
  • Fadiga crônica;
  • Pés chatos;
  • Palato alto e estreito, o que leva à apinhamento dentário;
  • Propensão a infecções torácicas e nos seios;
  • Ocorrência de necrose cística da túnica média, devido à fragilidade dos vasos sanguíneos, com propensão ao desenvolvimento de aneurisma aórtico;
  • Pele fina, translúcida, em muitos casos, e que pode ser elástica;
  • Problemas de cicatrização;
  • Tônus muscular reduzido e presença de fraqueza muscular;
  • Mialgia e atralgia.
Pode-se alcançar o diagnóstico por meio da observação clínica. Estudos do DNA e outros bioquímicos podem auxiliar na identificação dos indivíduos acometidos. Biópsia de pele é outro exame que pode ser útil na confirmação do diagnóstico. No entanto, estes testes não são suficientemente sensíveis na identificação de todos os indivíduos acometidos pela síndrome de Ehlers-Danlos. Caso haja vários indivíduos acometidos pela síndrome em uma família, é possível fazer o diagnóstico pré-natal por meio de um estudo de DNA do feto.
Não existe cura para esta síndrome; contudo, o tratamento pode ajudar a gerir os sintomas e evitar complicações posteriores. A fisioterapia pode ser útil no fortalecimento da musculatura sem ocasionar lesões, auxiliando na estabilização de articulações e diminuição da dor e fadiga muscular. O uso de medicamentos, como anti-inflamatórios e anestésicos tópicos podem ajudar a minimizar dores articulares ou musculares. Existe também a possibilidade de tratamento cirúrgico, para corrigir articulações danificadas e luxações repetidas; no entanto, este raramente é indicado, devido à fragilidade da pele.
Fontes:

OBS: Tenho uma aluna de 09 anos que tem essa síndrome, ela também tem outras complicações, com essa idade só se alimenta através da mamadeira. Ainda não domina a leitura e a escrita, é muito amável e está todo tempo sorrindo. Estamos tentando alfabetizá-la através de atividades lúdicas especialmente usando software educativos e outros recursos de acordo com seu interesse.

terça-feira, 5 de junho de 2012


  O QUE É SÍNDROME?

Você já deve ter escutado muitas vezes falar em síndrome. Síndrome de Down, de Asperger, de Estocolmo, de Marfan, de Parkinson, de Peter Pan, de Tourette, do túnel do carpo… Existem várias delas. Mas você sabe o que é uma síndrome? Síndrome é um conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma doença ou condição de saúde, ou seja, as características que definem um tipo de doença e a diferencia de outras. Como exemplo, podemos citar a Síndrome de Down: algumas de suas características são prega palmar única, flexibilidade excessiva das articulações e defeitos cardíacos congênitos. Esses últimos são frequentes, porém não determinantes para o diagnóstico da Síndrome de Down. Assim se percebe que esse conjunto de sinais e sintomas não precisa, necessariamente, aparecer por completo, com todas as suas características, em uma só pessoa. Em geral, como você pode ver nos exemplos do primeiro parágrafo, a síndrome recebe o nome do cientista que a identificou. A Síndrome de Down recebeu esse nome em homenagem ao médico britânico John Langdon Down, que a descreveu em 1866. Para o diagnóstico correto de uma síndrome, é necessária a pesquisa com consultas e exames complementares. Somente assim o tratamento correto poderá ser iniciado.

Referência: http://renatapimheiro.com/o-que-e-sindrome/  - acessado em 05/06/20012.





Conceito de Síndrome
O termo Síndrome designa um conjunto de sintomas que ocorrem em conjunto, caracterizando uma determinada doença.

www.Kmoow.nete/cienterravida/sindrome.htm# - acesso em o5/06/2012.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

ENSINANDO BRILLE NO AEE - 2

A semana passada continuei à ensinar Brille a minha aluna que tem deficiência visual (DV), relembramos os pontos da cela Brille e  as letras que já havíamos estudado, acrescentei a letra O (pontos 1,3,5) em seguida. Formamos a palavra - BOCA , pedi a minha aluna que identificasse cada letra, quando conseguiu reconhecê-las pedi que me explicasse os pontos de cada letra identificada, desta forma: que letra é essa? Como você sabe que é a letra que está dizendo? Quando as respostas eram corretas, fazíamos uma festa com aplausos, abraços e gestos de alegria, como bater na  palma da mão  aberta uma da outra. E assim ia incentivando minha aluna a gostar do Braile, como também  que é capaz de ler, só que de forma diferente.Quando não dava as respostas que esperava, retomávamos os pontos da letra em questão as vezes que precisasse até a aluna  aprender os pontos da letra que estávamos estudando. (a repetição é muito importante, o professor não deve se cansar de repetir sempre que for preciso os procedimentos de ensino/aprendizagem, isso faz parte do processo). O código Braille não é tão simples de se aprender como parece, então o professor precisa ser paciente e persistente. Consegui que lesse a palavra que já foi citada e a palavra - CABO - que é o contrário da palavra - BOCA. Estou muito entusiasmada com esse trabalho e acredito que em breve a minha aluna estará lendo através do código Braille. Vou  introduzir a escrita através de bolinhas emborrachadas e celas feitas de papelão ou cartolina. Quando dominar desta forma a leitura e a escrita passaremos para a escrita braille na reglete, que é uma etapa mais complexa, devido aos espaços minúsculos das celas da reglete.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

RESPOSTA PARA JOSY - BENGALA DE BAMBOLÊ


Josy, respondendo a sua pergunta sobre a bengala feita de bambolê.
Fiz a bengala para uma aluna de 6 naos com baixa visão, que só enxergava a luz e vultos, para que se locomovesse com mais segurança na escola e em outros espaços. Essa bengala é própria para criança, é recomendável para as pessoas que ainda não usaram a bengala tradicional. Em um curso que fiz de Dv, aprendi que deve-se fazer essa bengala para as crianças com Deficiência Visual, para depois introduzir a bengala convencional.
Como fiz a bengala: Utilizei um bambolê médio, dobrei-o formando uma ponta, cobri essa ponta com emborrachado (EVA fino) e colei fita para decorá-lo, como o bambolê era preto usei uma fita verde de papel brilhoso. O tamanho do Bambolê deve ser adaptado de acordo com o tamanho da criança para que não fique encurvada. Depois da bengala pronta precisei ensinar a minha aluna a usá-la adequadamente. Coloca-se a bengala na frente e a movimenta para a esquerda e direita descobrindo os espaços de acordo com o movimento que se está fazendo ao se caminhar, é mais ou menos isso.
Josy, espero ter lhe ajudado.
Um grande abraço!

sábado, 5 de maio de 2012

ENSINANDO BRAILLE NO AEE

Este ano estou trabalhando com uma aluna DV (deficiente visual), ela tem Retinopatia da Prematuridade, com visão subnormal no olho único esquerdo. Quando fiz o teste de acuidade visual percebi que só enxergava pontos de luz, cores fortes como preto e vermelho, conseguia determinar vultos, mas não formas. Não conseguiu ver nenhuma letra em tinta, foi testado até a fonte 185. As normas nos esclarecem que se uma pessoa não consegue enxergar até a fonte 36, deverá ser ensinado o código Braille, pois jamais lerá ou escreverá em tinta. A possibilidade de ter livros ou material impresso com fontes maiores que essa é mínima, devido ao volume exagerado que teria que ser esse impresso. Então diante de tudo isso, constatei que para minha aluna o ideal seria aprender o código Braille. Depois da minha avaliação pedi  a opinião da minha coordenadora da Secretaria Municipal de Educação que é Doutora em DV e do Instituto dos Cegos de Natal. Todos concordaram comigo depois de ter avaliado pessoalmente a aluna. Eu já havia feito um curso de Braille há dois anos e estou reaprendendo esse código junto com ela. A primeira coisa que fiz foi fazer o Braille em tamanho grande com cartolina Guache e EVA grosso. Fiz a cela Braille inteira com todos os pontos para primeiro ensinar a localização espacial dos pontos que são (1,2,3,4,5,6), após a aluna aprender os pontos, passamos para a letra A depois a B e estamos na letra C. Ao mesmo tempo tenho trabalhado a sensibilização tátil que é fator muito importante para se aprender o Braille. Tenho usado texturas e formas diferentes para fazer esse trabalho com caixas, tecidos, lixas, material emborrachado, papéis diversos e tudo que eu posso usar para fazer minha aluna tocar, delinear com as mãos para que aprenda a descobrir o mundo com o tato. Uso também histórias e músicas em CDs, para aprimorar a percepção auditiva. Na realidade, quando se trabalha com pessoas com deficiência visual, tem-se que usar todos os sentidos restantes para auxiliar aprendizagem ( tato, olfato, audição). Quando minha aluna estiver dominando o braille grande que construí, passarei para um menor que compramos, até chegar na cela real que é minúscula, feita na reglete. Tenho muita esperança que ela aprenderá logo a ler em Braille. A minha intenção agora é ensinar-lhe palavras dissílabas com as letras que está aprendendo. E antes de Tudo o seu nome. Em breve postarei o alfabeto que construí e relatarei mais avanços, desta minha nova experiência que por sinal estou amando.

domingo, 8 de abril de 2012

SÍNDROME DE NOONAN


origem do nome:

A síndrome foi nomeada após a Drª. Jacqueline Noonan, uma cardiologista pediátrica em 1963, perceber que muitas crianças que freqüentava a sua clínica na Universidade de Iowa, tinham estreitamento das válvulas pulmonares, também eram curtos e tinham características faciais semelhantes. Noonan foi nomeado 2008 Homenageada pela Lifetime Achievement por O Castelo Connolly Medical Ltd. e Médico Nacional do Ano.

Definição:

Trata-se de um transtorno genético que produz um desenvolvimento anormal de diversas partes do corpo, como baixa estatura, espaço entre os olhos aumentado, pescoço curto e largo, tórax côncavo e genitais poucos desenvolvidos. Afeta 1 em cada 2.500 bebês. É caracterizado como sendo um transtorno genético provocado pela alteração braço longo do cromossoma 12. É transmitida de pais para filhos em 30% dos casos.

Causas:

A causa é conhecida apenas numa minoria dos casos, mas as alterações físicas presentes na pessoa, podem estar relacionados com uma obstrução da circulação linfática que resulta no edema do pescoço, na projeção anterior das orelhas, e nas deformidades da caixa tóraxica. O diagnóstico é essencialmente clínico. O estudo dos cromossomos pode ajudar no esclarecimento do diagnóstico.
Alguns estudos familiares demonstram que a transmissão materna é de 2-3 vezes superior à da paterna, o que pode ser explicado pelo hipogonadismo e infertilidade reduzida dos homens com esta síndrome.

Características:

Baixa estatura
Deformidade toráxica
Malformação cardíaca
Hipertelorismo
Pescoço alado
Ptose,
Ambliopia
Estrabismo
Otite média crônica
Anomalias dos ossículos do ouvido médio
Implantação baixa das orelhas
Atraso da puberdade

Evolução:

As complicações maiores na síndrome de Noonan, envolvem o coração, olhos, ouvidos, dentes e os sistemas hematológicos e músculo esquelético. As dificuldades alimentares requerem em 24% dos doentes o recurso à alimentação por sonda naso-gástrica.
Alguns doentes apresentam atraso motor e de linguagem,
11% necessitam de apoio escolar.
Obs: 80/90% têm inteligência normal.

Tratamento:

Não há cura para a síndrome de Noonan, deve-se ter em conta um acompanhamento urológico e uma vigilância audiovisual, tireóide e nutricional.
Obs: Também pode ocorrer além de deformidades toráxicas, criptoquirdia, retardo mental moderado e perda da audição.
É necessário ser feitos exames médicos períodicos, para que os tratamentos devidos sejam efetuados.

Intervenções Pedagógicas:
As intervenções pedagógicas com crianças com a síndrome de Nanoon são as mesmas oferecidas as outras crianças, o que pode variar são os recursos usados, devido a problemas auditivos, visuais ou intelectuais que elas apresentem. O processo de intervenção didático/pedagógico devem seguir os mesmos padrões como de uma criança da mesma idade.
Se for necessário é bom ter um acompanhamento psicológico, devido a baixa autoestima que a síndrome provoca.

Vocabulário:
Ambliopia – perda da visão total ou parcial. Conhecido como olhopreguiçoso.
Estrabismo- defeito no alinhamento dos olhos.
Hipogonadismo – é um defeito no sistema reprodutor que resulta na diminuição das gônodas (ovários ou testículos)
Hipertelorismo- é uma mal formação facial congênita cacterizada pelo afastamento excessivo dos olhos.
Ptose – queda da pálpebra superior.


Referências:

Acesso Google em 20/03/2012:
http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?....,
File:///home/professor/des ktop/Base Ge... eticadasdoenças.bloguepessoal.com.html
http://www.chc.min-saude.pt/servicos/genetica/noo...

sábado, 31 de março de 2012

CAA e Símbolo PECS


COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA AUMENTATIVA ou AMPLIADA


O termo Comunicação Alternativa e Ampliada é utilizado para definir outras formas de comunicação como o uso de gestos, língua de sinais, expressões faciais, o uso de pranchas de alfabeto ou símbolos pictográficos, até o uso de sistemas sofisticados como o computador com voz sintetizada, Dosvox, Jaws, Teclado virtual e outros.
A comunicação é considerada alternativa quando o indivíduo não apresenta outra forma de comunicação, e considerada ampliada quando o indivíduo possui alguma comunicação, mas essa não é suficiente para suas trocas sociais. Além dos recursos tecnológicos como software e hardware específico para se trabalhar com pessoas que apresentam dificuldades na fala, ou outro tipo de dificuldade que não permitam sua comunicação normal, há também símbolos que facilitam essa comunicação, chamados símbolos PECS.
O que é Símbolos PECS? Os símbolos PECS são também conhecidos por Sistema de Comunicação por Troca de Imagens, é um sistema que permite desenvolver a comunicação das pessoas com severas dificuldades de comunicação. Esse sistema permite desenvolver a compreensão, associando o som a imagem. O sistema PECS, foi criado no início dos anos 80 pela fonoaudióloga americana Roxanna Mayer Johnson e compõe atualmente o conjunto de símbolos mais difundido no mundo inteiro. As pessoas com autismo, paralisados cerebrais, ou outra deficiência que as impeçam de falar, devem usar esse sistema para sua comunicação, interação e autonomia.


Referências: Acesso em 30/03/2012, Google:
http://comunicacaoaa.wordpress.com/pecs-sistema-de-comunicacao-por-troca-de-imagens/
http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/works/item.php?id=14
traduhttp://www.comunicacaoalternativa.com.br/comunicacao-alternativação utilizada pelos grupos de pesquisa da UERJ e UFRJ.

Para Rita, Mãe de Maria Fernanda

Rita,
seu comentário me emocionou profundamente, não fiz nada por sua filha somente o meu trabalho, gostaria de ter ajudado ainda mais. Foi um enorme prazer ter sido professora de Maria Fernanda. Saiba que ter o nosso trabalho reconhecido é por demais gratificante. Vale apena fazer a diferença na vida das nossas crianças, quando trabalhamos dignamente.
Um enorme abraço e que Deus conforte seu coração.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Tecnologia Assistiva (TA)

Tecnologia Assistiva são recursos e serviços que contribuem ou ampliam a comunicação das pessoas com deficiências. Tem como objetivo proporcionar a essas pessoas uma melhor qualidade de vida, tornando-as mais independentes, através de recursos que permitem habilidades funcionais, incluindo-as no meio social ao qual pertencem. A Tecnologia Assistiva proporciona as pessoas com deficiência “maior independência, qualidade de vida, e inclusão na vida social, através do suplemento, manutenção ou devolução de suas capacidades funcionais”. Podem variar de uma bengala a avançado sistema tecnológico e computadorizado.
O uso de tecnologia assistiva (TA), pode concretizar a construção de uma sociedade com maior equidade social na medida em que, os preconceitos e discriminação sejam rompidos. A tecnologia assistiva facilita a vida social das pessoas com deficiência possibilitando-lhes uma maior igualdade de comunicação, mobilidade, independência tornando-as participantes ativas do processo de construção do seu meio. A (TA) torna possível o que antes não podia ser, como por exemplo, o acesso a informática através de vários programas que foram criados para uma pessoa cega se comunicar digitando o teclado e utilizando o mouse, como o DOSVOX e JAWS. Esses programas dão condições de igualdade as pessoas com deficiência visual, no sentido de que podem digitar e ler textos e fazer outras funções iguais as pessoas videntes. Neste sentido a (TA), está diminuindo a desigualdade existente entre as pessoas com deficiência visual e as pessoas videntes. É através da pluralidade de recursos que é oferecido pela TA que as diferenças sociais podem ser diminuídas, na medida em que torna a vida das pessoas com deficiência mais “normais” possíveis, quando estas conseguem vencer barreiras que não conseguiam, tornando as diferenças de comunicação e interação menores e as vezes inexistente, dirimindo os preconceitos e discriminação.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Resposta para Tânia- Atividades DI

Olá! Tânia, obrigada pela visita.
Tânia, no meu trabalho que é muito específico e individual,as atividades que são elaboradas são muito lúdicas, utilizo muito jogos, sudokos, jogos no computador como o Menino Curioso, Dally Doo, Casa de Matemática da Milly, casa de Ciências da Sammy. Também confecciono alguns jogos (quebra-cabeças, dominós, bingos de letras, sílabas e palavras, vc pode tb confeccionar para a alfabetização e ampliação do vocabulário, jogo com figuras e palavras, onde o aluno terá que descobrir através da figura a palavra correspondente, do mesmo jeito vc poderá fazer com sílabas e frases. Sempre compro jogos que auxiliam a alfabetização nas lojas dos importados, são jogos baratos e muito ricos pedagogicamente. Os caça-palavras, cruzadinhas, jogos da forca, jogo da memória, jogo dos sete erros são excelentes para aprendizagem dos alunos que têm dificuldades. Torne suas atividades o mais divertidas possível. O aluno DI, é capaz de aprender como as outras crianças, mas é preciso se repetir o que queremos que aprenda e para isso, variar as atividades é fundamental para que o aluno não se canse nem se sinta desestimulado.Espero que tenha lhe ajudado um pouquinho.
Até breve!

terça-feira, 20 de março de 2012

RESPOSTA PARA ROQUE

Oi! Roque, fiquei feliz com a sua visita.
Sobre o curso que você poderia fazer para trabalhar com pessoas com deficiência, depende da área que quer atuar. O MEC oferece cursos on line excelentes, entre na página do MEC. Recentemente terminei uma especialização no AEE pela UFC/MEC, foi muito bom. Atualmente estou cursando tb on line um curso na área de educação inclusiva pela UFRS/MEC. Veja se na Secretaria de Educação de sua cidade, na UF, estão oferecendo algum curso sobre educação inclusiva, se procurar vai achar vários a sua disposição. Você pode fazer um curso de psicopedagia, que pode atuar também na área clínica.
Um grande abraço!

OBS: A propósito Roque o meu nome não é Neusa, penso que vc se confundiu.

sábado, 10 de março de 2012

PLANO DE AULA PARA O AEE



Após a avaliação diagnóstica e de se ter elaborado o plano anual de AEE do aluno deve-se fazer o plano de atendimento ou plano de aula que poderá ser semanal ou quinzenal. Este Plano não é uma regra é apenas um exemplo de como faço meu trabalho. Vc pode adaptá-lo de acordo com as necessidades do seu aluno.

Nome da Escola:

Nome do aluno:

Deficiência apresentada pelo aluno:

Objetivo do atendimento:

Estratégias que serão utilizadas no atendimento:

Recursos usados no atendimento:

Dia e horário do atendimento:

Registro após o atendimento.

OBS: O registro deverá ser feito após cada atendimento, para se retomar ou se prosseguir com a metodologia e recursos usados. O professor deverá avaliar os avanços, necessidades e possibilidades do aluno, para possibilitar o uso ou não de novos recursos a serem utilizados.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Resposta para Lúcia e Neuza Pinheiro.

Lúcia, o Plano de aula para o AEE é individual como tudo que se faz no Atendimento Educacional Especializado. Então você precisa fazer uma avaliação diagnóstica com o aluno para conhecer suas potencialidades e necessidades. Faça entrevista com a família, se o aluno tiver outros atendimentos, procure conversar com estes outros profissionais, se puder, além de descobrir o que o aluno já é capaz ou não de fazer. Depois de conhecer um pouco o aluno então você elabora o plano anual e dele, de acordo com as metas traçadas, e recursos que planejou, vai elaborando o plano de atendimento é como um plano de aula comum, só que não é para a sala toda é específico para cada aluno.

Neuza Pinheiro, penso que já respondi a sua pergunta, o plano anual é individual ou seja cada aluno deverá ter o seu plano anual, elaborado exclusivamente para ele. Há! ia esquecendo, é só deixar um recadinho no mural que com certeza se comunicará comigo.
Um grande abraço para as duas. BJs.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PLANO ANUAL DE AEE


ESTE PLANO FOI ELABORADO PARA UMA ALUNA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL LEVE, foi colocado em prática no ano passado e se obteve grandes resultados na aprendizagem da aluna, com sua aplicação e alguns ajustes na elaboração dos planos semanais. O plano anual serve como fundamentação para os planos de aula ou de atendimentos, nele está contido todas as metas e recursos que se pretende utilizar para o atendimento individual do aluno durante todo o ano. Deverá ser flexível de acordo com as necessidades que forem surgindo.


PLANO DE AEE

1. Objetivos do plano
1.1. Objetivo geral
Possibilitar recursos pedagógicos necessários para que a aluna seja incentivada a se expressar, pesquisar, inventar hipóteses e reinventar o conhecimento partindo de suas próprias experiências, como também se torne independente, autônoma nas atividades escolares e da vida diária e aprenda a conviver e interagir com seus pares.

2. Objetivos específicos de aprendizagem:

1-Perceber-se como ser capaz de aprender acreditando em si mesmo e em suas possibilidades;
2- Melhorar a socialização com os colegas em sala de aula e na escola;
3-Expressar-se oralmente relatando com sequência lógica fatos, acontecimentos vivenciados.
4- Dinamizar a leitura para compreender melhor o mundo em que vive;
5- Produzir texto com coerência, e sequência lógica;
6- Utilizar a escrita de forma funcional (para escrever, bilhetes, recados, expressar seus desejos e opiniões e outros).
7- Utilizar jogos de raciocínio lógico para melhor compreender os conteúdos matemáticos em sala de aula e melhorar sua compreensão de mundo
8 - Se socializar com os colegas na sala de aula participando de atividades e jogos para toda a turma.

3. Organização do atendimento:
• Período de atendimento: março a dezembro de dois mil e onze
• Freqüência: dois atendimentos semanais, oito mensal.
• Tempo de atendimento: uma hora para cada atendimento.
• Composição do atendimento: (x) individual (x) coletivo
• Quando se fizer necessário serão feitas observações na sala de aula regular e em algumas outras atividades em que a aluna esteja participando.

4. Atividades a serrem desenvolvidas no atendimento a aluna:
• Para alcançar o objetivo nº 1, incentivar-se-á Hellen através da valorização de suas ações nos atendimentos, partindo de suas experiências, utilizando jogos, DVDs, filmes, conversas e acima de tudo nunca criticá-la por não ter conseguido alcançar o objetivo proposto, ajudando-a a superar suas dificuldades permitindo-lhe com naturalidade perceber que o insucesso de hoje é a certeza para o sucesso de amanhã e que o importante é não desistir, e sim continuar tentando.

• Para alcançar o objetivo número 2, se possibilitarão a aluna diálogos enfocando a importância de se ter amigos, assim como a leitura de textos variados sobre o assunto, sessão de filmes e outras atividades que lhe permitam convidar algumas colegas para compartilhar com ela esse momento. Elaborar atendimentos em grupo para estimular a socialização.

• Para alcançar o objetivo nº 3, serão elaboradas com a aluna estratégias de leituras variadas, de acordo com o gosto e interesse de Hellen. Os recursos utilizados para este objetivo específico serão: a caixa de areia (a aluna construirá sua história com as miniaturas que escolherá, em seguida contará a história oralmente); após a sessão de filme aluna expressará seu entendimento do mesmo; será incentivada a contar sua compreensão das histórias lidas e histórias do seu cotidiano. Através de figuras, imagens, sequências lógicas relatará oralmente sua percepção e compreensão.

• Para dinamizar a leitura, objetivo nº 4 se fará uso de jogos no computador como (AlFA- ANNI; Dally DOO, sudokids, Menino Curioso, Alfabeto móvel), Textos diversos (quadrinhas, poemas, livro on line, história construída pela própria aluna na caixa de areia, figuras e sequências lógicas vivenciadas.

• Para alcançar o objetivo nº 5, Hellen, após o relato verbal das atividades orais como na caixa de areia, um passeio realizado, uma atividade vivenciada, será incentivada a expressar suas experiências por escrito, como também, fará convites, escreverá cartas, bilhetes para as pessoas que desejar.

• Para alcançar o objetivo nº 6, Hellen utilizará diversos jogos on line e no computador como: Os jogos do Pense Brincando (variedades de jogos matemáticos e de raciocínio onde a criança brinca e exercita sua compreensão matemática; Casa da Matemática da Milli, quebra cabeças variados, sequência lógicas, jogo da velha, Alquerque, Halma, estes últimos são jogos milenares que trabalham o raciocínio lógico, a tomada de decisão, jogo da memória.

• Para alcançar o objetivo número 7, se fará uso de jogos de raciocínio, tomada de decisão, percepção, como: Alquerque, Pentaminó (jogos milenares que trabalham o raciocínio e a concentração), Estratégia (jogo que trabalha a tomada de decisão e conteúdos matemáticos), Tangram, dominó, dama, jogo da velha, Menino Curioso (Jogo no computador que trabalha vários aspectos do raciocínio lógico matemático), também utilizar-se-á atividades xerografadas e em livros como Sudokos. Realizar-se-á várias atividades em grupo, especialmente os jogos. Bem como, atividades que exigirão a escrita e o desenvolvimento do raciocínio lógico, atenção, concentração e tomada de decisão.

• Para se alcançar o objetivo número 8, se fará jogos que envolvam toda a turma como bingo, cruzadinhas, caça palavras, se fará sessão de cinema e depois cada grupo que será formado através de fichas com características semelhantes, expressará sua compreensão como desejarem através de figuras, textos, poesias, mímicas e outros.

5. Seleção de materiais a serem produzidos para a aluna.
• Quebra cabeças com assunto do interesse da aluna
• Sudokos, cruzadinha, material xerografado com textos diversos sobre o assunto que estivermos trabalhando e outros.
• Confecção de fichas de leitura que serão construída com Hellen com assuntos que preferir.
• Aquisição de jogos matemáticos que trabalhem o raciocínio lógico como: dominós, dama, Tangram, Pentaminó (jogo milenar com oito peças em madeira que trabalha a reposição e encaixe das peças, estratégia (jogo que trabalha o raciocínio lógico de forma muito lúdica) e outros.

6. Adequações de materiais:
• Neste momento adequar-se-á apenas textos e atividades escritas de acordo com o interesse e possibilidades de Hellen.

7. Seleção de materiais e equipamentos que necessitam ser adquiridos:
• Folhas ofícios, cola, tesoura, lápis comum, lápis cêra e a alcoól, canetas, borracha
• Cartolina guache ou papelão
• Figuras ou desenhos variados
• Livros diversos
• Caixa média, papel colorido, areia
• Miniaturas variadas
• Software que contenham atividades educativas.
• DVDs e filmes que falem sobre amizade.
• Cartão ou papelão para se confeccionar quebra cabeças.


8. Tipos de parcerias necessárias para aprimoramento do atendimento e da produção de materiais:
• A família, professores e equipe escolar são parceiros naturais e já fazem parte do processo, são parceiros permanentes. Então, pretendemos fazer parcerias com outros profissionais que atendem a aluna, como por exemplo, a psicóloga que lhe atende uma vez por semana e outros profissionais da área de saúde e da comunidade quando se fizer necessário.

9. Profissionais da escola que receberão orientação do professor de AEE sobre serviços e recursos oferecidos ao aluno:
• Professor de sala de aula
• Professor da Educação Física
• Colegas de turma
• Diretor escolar
• Equipe pedagógica
• Profissionais da área de saúde que acompanham a aluna, como por exemplo, sua psicóloga.
• Família
Todas essas pessoas receberão essas informações oralmente e através de registros escritos.

10. Avaliação dos resultados:

“A prática avaliativa deve ser capaz de ir além de avaliar a aprendizagem, mas entender o valor individual de cada aluno, propiciando o seu crescimento como indivíduo e como integrante de uma sociedade. E que acima de tudo, seja uma avaliação envolvida com uma prática pedagógica real, inovadora, não excludente e muito amorosa”. (Luckesi, 1996).

Desta forma, a avaliação terá como finalidade se entender a individualidade de Hellen, seu crescimento e desenvolvimento pessoal, sua interação no mundo em que vive, como também, se avaliará todo o processo, recursos e estratégias utilizadas no atendimento à aluna.

11. Indicação de Forma de Registros:

Os registros serão efetuados após cada atendimento, onde serão observados os avanços, obtidos e em que estágios estão esses avanços quanto à autonomia, oralidade, organização do pensamento, raciocínio lógico, auto-estima, socialização e outros.
Serão registrados em um caderno específico para a aluna. Esses registros servirão como base para o relatório final dos atendimentos com a aluna. Também, terá a finalidade de se reformular as atividades nos atendimentos ou de ampliá-las se for o caso. Nesses registros serão relatadas as mudanças constatadas em sala de aula, na escola e na família. O que o atendimento no AEE tem contribuído para o desenvolvimento intelectual e emocional da aluna. O registro mostrará se o atendimento precisa ser reformulado ou mudado completamente a maneira como está sendo conduzido, servirá antes de tudo como um “termômetro” para medir o sucesso ou não dos atendimentos realizados bem como todo o processo do trabalho efetuado.
O que se pretende com esses registros não é medir a quantidade da aprendizagem de Hellen, e sim observar sua evolução, seu crescimento como indivíduo, sua interação no meio em que vive como bem frisou Luckesi na citação acima. A avaliação que se fará será contínua e qualitativa não visa à promoção da aluna e sim exclusivamente se observar seu desenvolvimento pessoal, a interação no ensino regular e na sua vida diária.
As estratégias e metodologia usadas no atendimento será avaliado se observando o sucesso e desenvolvimento da aluna, será realizada pelo professor do AEE, professora da sala regular, família e pela própria aluna, através de entrevista orais e escritas, esta avaliação acontecerá de três em três meses. O professor do AEE avaliará se os conhecimentos obtidos são suficientes para atingir seus objetivos ou não.

12. Resultados obtidos diante dos objetivos do Plano de AEE.

Os resultados obtidos serão cuidadosamente analisados para que se prossiga ou se retome as ações praticadas. Serão observados se estão de acordo com os objetivos propostos. Será repassado para as pessoas que trabalham e convivem com a aluna. Os resultados obtidos servirão como instrumento para a continuação ou não das ações que estão sendo desenvolvidas.
13. Reestruturação do Plano:

Quando se fizer necessário, ou seja, quando os objetivos não tiverem sendo alcançados o plano será reestruturado, reelaborado com a finalidade de se alcançar as metas planejadas. Se for necessário se estabelecerá novas parcerias, se implementará novos recursos e materiais utilizados como: novos jogos, metodologias e estratégias de aprendizagem, tipo de atendimento, local de atendimento e outros.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

TRABALHANDO COM CRIANÇAS SURDAS


O trabalho com crianças surdas é muito específico e ao mesmo tempo semelhante, quando se treta de alfabetização ou de se introduzir um aluno no mundo letrado. Uma criança surda, esse é o jeito correto para se referir as pessoas que não ouvem, não se diz surdo mudo, ou mudo, não é correto falar assim pois as pessoas surdas ou pessoas com surdez, só não falam por que não ouvem, a maioria não apresentam nenhum comprometimento fonológico, são muito inteligentes e raciocinam como qualquer outra criança, sendo aconselhável portanto, ser usado na alfabetização delas, o mesmo processo didático pedagógico das crianças ouvintes. O que vai diferenciar são os recursos usados para que o aluno surdo perceba a língua portuguesa e compreenda-a em suas nuances. O MEC em 2010, elaborou um fascículo sobre este assunto e dispõe que as crianças surdas precisam ser alfabetizadas de forma bilíngue, ou seja, em português e em LIBRAS(Língua Brasileira de Sinais). Contudo, o ensino dessas duas línguas não poderá ser simultâneos e sim separadamente, ocorrendo um em cada momento específico. Sabemos que para se compreender uma língua é preciso ouvi-la, então como ensinar Português para a criança surda? Têm-se que partir dos sentidos restantes do aluno, usar recursos visuais mostrando-lhe com figuras, desenhos ou concretamente aquilo que estamos ensinando. EX: se queremos que a criança aprenda em Português a reconhecer as letras do alfabeto, utilizamos o mesmo método que fazemos para as crianças ouvintes - apresentamos a letra com uma figura ao lado, podemos também colocar a letra em datilologia (alfabeto manual), cada letra deverá ser apresentada dentro de um contexto para que ela tenha sentido, o professor terá que ser paciente e usar muitas palavras, objetos, figuras com a mesma letra para poder introduzir outra letra ou palavra ou outra coisa que estiver trabalhando, só deverá partir para algo novo quando tiver certeza de que o aluno compreendeu. Eu particularmente alfabetizei um aluno surdo há alguns anos usando libras, datilologia e português simultaneamente, contrariando as recomendações do MEC, mas cada caso é um caso. Os sentidos restantes da pessoa com surdez são visão, tato, paladar e olfato todos deverão ser bem explorados e o professor tem que estar ciente disso, entre estes a visão é o sentido que deverá ser mais explorado, visto que o aluno surdo percebe imediatamente o mundo através dele. O professor deverá estar de frente para o aluno de maneira que ele perceba bem o movimento dos lábios quando o som estiver sendo pronunciado e este deverá ser feito devagar e bem articulado para que o aluno perceba com nitidez sua pronúncia. Crie cartelas visuais com figuras, letras, datilologia e com frases também referentes aquilo que se está ensinando. Procure experienciar o que puder, na prática, concretamente, para que o aluno perceba realmente e chegue a compreensão total.

MODELO DE FICHA PARA A SRM

             Todos os anos, no início do ano letivo reelaboro uma ficha para a Sala de Recursos Multifuncionais. Observo a ficha do ano antecedente retiro o que considero desnecessário e acrescento o que considero que faltou na ficha passada. Este ano fiz uma ficha bem objetiva e fácil de ser respondida pelos pais. Sempre faço uma reunião no início do ano para explicar-lhe o que é o Atendimento Educacional Especializado e a SRM, em seguida peço-lhe que preencham esta ficha e as autorizações de publicação de imagens, fotos e trabalhos com seus filhos.

ESCOLA MUNICIPAL ASCENDINO DE ALMEIDA
ATENDIMENTO EDUCACIOANL ESPECIALIZADO – AEE
PROFESSORA: GEYSA MARTINS FREIRE
NATAL_____________ DE __________________________ DE 20112

FICHA DE MATRÍCULA DO AEE 2012
NOME DO ALUNO: _________________________________________________________
NOME DO PAI ____________________________________________________________
PROFISSÃO DO PAI: ______________________________________________________
NOME DA MÃE: ___________________________________________________________
PROFISSÃO DA MÃE: ______________________________________________________
ENDEREÇO: RUA___________________________________________________________
NÚMERO:_______________ BAIRRO__________________________________________
PONTO DE REFERÊNCIA ____________________________________________________
________________________________________________________________________
CEP: ___________________________________________________________________
TELEFONES PARA CONTATO: ________________________________________________
FREQUENTA A ESCOLA REGULAR?_____________________________________________
NOME DA ESCOLA REGULAR _________________________________________________
NOME DO PROFESSOR DA ESCOLA REGULAR_____________________________________
DIFICULDADES QUE APRESENTA NA ESCOLA REGULAR____________________________
________________________________________________________________________
COM QUANTOS ANOS COMEÇOU A FALAR?_______________________________________
COM QUANTOS ANOS COMEÇOU A ANDAR?_______________________________________
QUAIS AS ATIVIDADES QUE REALIZA SOZINHO (A)? ___________________________
________________________________________________________________________
É ALÉRGICO A ALGUM MEDICAMENTO OU PRODUTO? _____________________________
________________________________________________________________________
TEM ATENDIMENTO CLÍNICO OU PEDAGÓGICO EM OUTRA INSTITUIÇÃO?_____________ ________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
DEFICIÊNCIA APRESENTADA PELO ALUNO (A): ________________________________
________________________________________________________________________
QUEM O(A) ENCAMINHOU AO AEE?____________________________________________
HORÁRIO DE PREFERÊNCIA PARA O ATENDIMENTO NO AEE? ______________________
DIAS DE PREFERÊNCIA PARA O ATENDIMENTO NO AEE? _________________________
OUTRAS OBSERVAÇÕES: ____________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Resposta para Eva de Moura

Oi Eva, fiquei feliz com seu comentário, em breve postarei algumas dicas para vc trabalhar com crianças surdas ok? No momento estou viajando pois, recebemos de presente mais duas semanas de férias e eu estou aproveitando.
Um grande abraço e até breve!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CALENDÁRIOS


CALENDÁRIOS

Os calendários são instrumentos de aprendizagem para as pessoas surdocegas, pessoas com deficiência visual e múltipla deficiência, pessoas com autismo, pessoas com outras deficiências que os colocam em uma situação de não entender, participar e/ou interagir em eventos que os rodeiam e qualquer pessoa que necessite de ajuda estruturada para organizar seu tempo e atividades. De acordo com o fascículo AEE/DMU,eles favorecem o desenvolvimento da noção de tempo, estabelecem a compreensão de rotinas, são úteis na comunicação, no ensino de conceitos temporais e abstratos e na ampliação do vocabulário.
A professora Robbie Blaha afirma que o sistema de calendários pode ser usado não só na escola, mas em casa pela família, no trabalho, nos lugares por onde a pessoa com deficiência precisar ir. Por este motivo ela considera o sistema de calendários um sistema aberto, sendo essa a sua maior” fortaleza, ”podendo se adaptar as necessidades da pessoa.
Os calendários são usados para que o indivíduo: se comunique, converse, interaja com as pessoas e com o meio em que vive; faça antecipações, descubra o que irá acontecer antes; ler, perguntar, confirmar o que foi perguntado, falar de fatos que viveu; contar novidades; favorecem o uso de diferentes sistemas de comunicação e conversação; memorização; aprendizagem, formar conceitos, sobre pessoas, lugares, objetos, possibilita a organização do tempo, espaço, ambientes, pessoa e pensamento.
O calendário pode ser organizado através de: discurso, cartões, palavras escritas, gestos, sinais. As formas de comunicação ou símbolos podem ir desde concretas ou muito abstratas. É recomendável não se deixar de usar uma forma já conhecida, quando se aprende uma nova. Podem-se usar ambas ao longo do dia.
Cada pessoa é única apresentando diferentes características e formas de aprender, é preciso considerar esse fator na elaboração do calendário. Os alunos com Surdocegueira, apresentam poucas formas de comunicação do que outros alunos de sua idade, necessitam que lhes ensinem os conceitos representados pelas formas de comunicação, requerem modificações educacionais únicas e técnicas para aprender com êxito ou utilizar diferentes formas de comunicação, necessitam de um apoio sistemático para sair de um objeto concreto a uma forma mais abstrata, podem usar mais os símbolos concretos para as novas informações e os símbolos mais abstratos com as informações familiares; podem usar uma mistura de símbolos dinâmicos e estáticos ao longo do dia.
O uso de calendário possibilita ao indivíduo, se comunicar socialmente, também introduzem os aspectos primários a respeito do tempo como, passado, presente e futuro. Cada conceito deve ser trabalhado passo a passo, seguindo uma ordem e sequência, que deverá ser mantida.
O calendário também ajuda no apoio emocional, no desenvolvimento na relação de confiança do aluno com as pessoas que estão trabalhando com ele. Proporciona segurança, quando antecipa o que vai acontecer, permite abordar diretamente situações que geralmente faz um aluno ser ansioso e distante. Permite ao aluno dentre outros, antecipar sobre as coisas que virá mais adiante o que o tornará mais satisfeito e integrado.
Para se começar um calendário deve-se seguir estas orientações: determinar as modificações que necessita o aluno para acessar apropriadamente a educação; desenvolver um programa de comunicação individual para o aluno; elaborar um programa de atividades organizadas e variadas que possam ser representadas pelo calendário; selecionar o período de tempo correto.
O professor necessita ter conhecimento e objetivos claros quando utilizar essa técnica para que tenha sucesso.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Recomeço

Segunda-feira dia 06/02 reiniciaremos nossas atividades pedagógicas, adeus férias já é hora de trabalhar. Agradeço a todos que através de seus comentários nos impulsionam a prosseguir e a fazer melhor o nosso trabalho. Na próxima semana conhecerei os novos alunos e iniciarei as investigações e entrevistas sobre cada um, com o objetivo de elaborar o plano anual e individual de cada aluno. Em breve postarei exemplos desses planos, tentarei colocar um de cada deficiência para que tenham uma idéia de como organizo, de acordo com as potencialidads e necessidades de cada aluno, os objetivos principais, atividades e outros. Estou ansiosa para recomeçar, que tenhamos um ótimo ano de trabalho. Que Deus nos ajude a fazer o melhor.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

LUTO


LUTO
A Escola Ascendino de Almeida expressa seu pesar pelo falecimento da aluna Maria Fernanda, de apenas 9 anos de idade, que sofria de Distrofia Muscular Congênita. Era brilhante aluna da SRM, de uma inteligência rara, mesmo com dificuldades motora navegava na internet com facilidade e lia fluentemente. Estamos tristes com a sua partida e ao mesmo tempo gratos a Deus por ter nos permitido conviver com ela por 3 anos e aprendermos que a vida deve ser vivida a cada momento, que devemos desfrutar o máximo do que temos em nossas mãos. Maria Fernanda ficará em nossos corações como uma menina valente, lutadora que tinha uma enorme vontade de viver. Porém temos a certeza de que: Aqueles que morrem com cristo passam da morte para a vida eterna! Adeus minha aluna querida!!!

domingo, 1 de janeiro de 2012

FELIZ 2012


QUE AS BENÇÃOS DO SENHOR SEJAM DERRAMADAS SOBRE VOCÊ E SUA FAMÍLIA. QUE TODAS AS DIFICULDADES PELAS QUAIS PASSAR ESTE ANO, SEJAM SUPERADAS COM EQUILÍBRIO, SABEDORIA E HUMILDADE E QUE ATRAVÉS DELAS VOCÊ POSSA SE TORNAR UMA PESSOA MELHOR! QUE EM 2012 VOCÊ POSSA TER UM ENCONTRO VERDADEIRO COM CRISTO, CONHECÊ-LO BEM DE PERTO E COLOCÁ-LO EM SEU CORAÇÃO COMO AMIGO PESSOAL, COMO SENHOR, COMO SEU SALVADOR E SEU DEUS!!!!
UM MARAVILHOSO ANO NOVO E QUE A PAZ DO SENHOR JESUS ESTEJA COM VOCÊ E TODA SUA FAMÍLIA. QUE EM NOME DE JESUS, DEUS O PAI LHE CONCEDA OS DESEJOS DO SEU CORAÇÃO!
FELIZ DOIS MIL E DOZE!!!!!!!